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Yurik Carvalho foi caçado no Brasileiro de Kart


| 12 anos atrás | Por:
Foto: Flávio Quick

Foto: Flávio Quick

 

Terminou neste sábado, dia 14, a primeira fase do Campeonato Brasileiro de Kart. A competição foi disputada no Kartódromo Beto Carrero, em Penha – SC, e contou com a participação de 203 pilotos divididos em oito categorias.

Competindo pela classe Júnior, que reúne pilotos com idades entre 13 e 14 anos, o paulista Yurik Carvalho (Splash Bar | Birel | Colégio Fereguetti | AMF Kart Parts) foi um dos destaques da prova. Com alguns anos de experiência e a passagem vitoriosa pelas categorias Cadete e Júnior Menor o garoto automaticamente era apontado como um dos favoritos na briga pelo título nacional.

Mesmo sem ter participado da Copa Beto Carrero, evento “Open” realizada no mês passado, Yurik chegou muito animado ao sul do Brasil e, com o apoio técnico da equipe Camargo Racing e da Moa Competições, o piloto passou a se dedicar aos treinos e preparação para as quatro corridas que estavam por vir.

Sem nunca ter andado na pista Yurik aproveitou ao máximo as sessões livres para conhecer efetivamente o traçado. Foram incontáveis voltas buscando sempre o seu limite e do equipamento. Dos 27 competidores de sua classe ele começou os treinos na 21ª posição e, depois de todo o esforço e trabalho, registrou a décima marca na tomada de tempos, condição que lhe permitiu largar nas duas corridas classificatórias na quinta fila do grid.

Nas baterias, tanto classificatórias como finais, infelizmente Yurik parecia estar sendo caçado na pista. Por mais que ele seguisse com sua garra e determinação na busca das primeiras posições acabou sendo sempre barrado com batidas e toques que lhe tiraram, completamente, as chances de brigar por uma boa colocação. Na bateria Final, quando tinha um kart muito veloz e pneus praticamente novos, em virtude de não ter completado a prova anterior, mais uma vez acabou sendo atingido em cheio pelo concorrente Zaiya Fontana e, com isso, abandonou a corrida. No violento acidente Yurik acabou tendo trincado o osso de seu cotovelo direito, o que o levou ao centro-médico do circuito e posteriormente ao hospital, para exames de imagem.

“Infelizmente vimos neste Brasileiro uma triste realidade na categoria Júnior. Em virtude do nível dos meninos estar muito elevado alguns deles não conseguem admitir serem superados e, com isso, literalmente, jogam seus karts em cima dos concorrentes. Meu filho se machucou, por sorte não de maneira grave, mas temos que levar este alerta conosco. Outro fato lamentável foi a ineficiência do serviço médico. Anteriormente a CBA tinha o Dr. Daniel, que além do atendimento imediato na pista, treinava toda uma equipe. Atualmente qualquer serviço médico é escalado. A primeira pessoa que chegou para o atendimento ao acidente do Yurik, por exemplo, era uma médica e se recusou a atender ao garoto. Mesmo ele com muitas dores tivemos de esperar pelo outro médico, que atendia a um outro acidente, se liberar e atender ao meu filho. A CBA tem de voltar a ter o seu médico oficial, treinar uma equipe antes e começar a competição e realmente fiscalizar a eficiência no atendimento”,  desabafou Marcelo Carvalho, pai do piloto.

Foto: Flávio Quick

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