Entrevistas

Hotel oficial da Copa SP Light de Kart

Um apaixonado pelo kartismo


| 13 anos atrás | Por:
Renato Travassos e o preparador Joel Nunes - Crédito: Fabíola Cadar

Renato Travassos e o preparador Joel Nunes - Crédito: Fabíola Cadar

Apesar do Brasileiro de Kart ter acontecido em Minas Gerais e o estado estar representado nesta segunda fase da competição por quase 40 pilotos, apenas um piloto conseguiu, efetivamente o título.

Competindo pela categoria F-4 o belorizontino “Renatinho”, como é mais conhecido na pista, passou uma semana de dificuldades de acerto durante os treinos livres, a tomada de tempos e, segundo ele, somente esteve competitivo nas corridas Pré-Final e Final.

Com o apoio técnico da equipe JNA Competições, do preparador Joel Nunes, Renatinho compete há cerca de oito ano e, neste tempo, tornou-se um apaixonado pelas competições de kart.

Confira nosso bate-papo com o único mineiro Campeão Brasileiro de Kart.

Nome completo: Renato Travassos M.S. Júnior

Idade: 47

Início no kart:2003/2004

Principais conquistas: Brasileiro de Kart 2011, Mineiro 2010, Vice-Campeão Copa Brasil 2007 (pole-position), 4 vezes Vice-Campeão Mineiro

1) Como se deu seu início no kart e quando isto aconteceu?

Foi em 2003, fazendo algumas provas no antigo Serra Verde, com kart alugado, acabei tomando gosto e não parei mais.

2) Você chegou a competir com motores dois tempos ou sempre correu com os 4 tempos?

Apesar que concordar que 2 tempos é o verdadeiro kart,comecei muito tarde a correr,com 41 anos. Acabei por optar pelos motores de 4 tempos.

3) Seu irmão, Flávio, também corre há muitos anos. A família de vocês já tinha tradição no automobilismo?

Não, o Flávio foi quem começou tudo, ele tem vários títulos mineiro, vice brasileiro e participação em várias provas pelo Brasil, é um piloto extremamente técnico e rápido, e eu me inspiro muito nele.

4) Quais os principais pontos positivos você destaca na categoria F-400?

O custo é bem atrativo, mais competitividade e os grids cada vez mais cheios, é o que mais me agrada.

Foto: Flávio Quick

Foto: Flávio Quick

5) Disputando o Brasileiro de Kart, em casa, você foi o único piloto mineiro a conquistar o título. Como foi esta conquista? Conte um pouco da sua história neste Brasileiro, desde os treinos livres até a bandeirada final

Bem, estávamos buscando um acerto ao longo dos treinos, mas estava difícil de achar…..na terceira corrida largamos em sétimo ou oitavo e chegamos em sexto. Para a final, o Joel ,meu preparador, deu uma mexida radical no acerto e ainda fomos beneficiados pela penalização do quinto colocado. Dada a largada, já na terceira curva, estávamos em terceiro, aí foi que achei que poderia dar um pódio. O Serginho (Sérgio Sant’anna) estava muito rápido em primeiro, o Lucas Finger em segundo e eu logo atrás. Eu “empurrei” o Finger e juntos chegamos e passamos o Serginho. O Finger e eu estávamos andando no mesmo tempo, abrimos um pouco do Serginho, foi quando consegui entrar na reta muito próximo dele, coloquei por fora e pensei comigo, ou passo ou estou fora!!! Deu certo passei, ganhei a prova. Acabei por saber das penalizações no parque fechado , quando me tornei campeão por menos de 2 segundos!! É porque era para ser mesmo, coisa de Deus.

6) Você pretende mudar de categoria no kart? Tem intenções de competir de carros? Quais os seus planos para as próximas temporadas?

Tenho vontade de fazer uma experiência no carro. Meu velho chassi (meu corpo) já esta dando trincas e empenos (risos) não sei se vou aguentar muito tempo, mas, enquanto der e for competitivo, estarei no grid.

7) A categoria F-400 normalmente recebe muitos pilotos que estão iniciando no kart. Você acredita que o kart amador “indoor” tem fomentado de forma satisfatória as competições oficiais?

Sem dúvida, a estrutura da RBC Preparações e do RBC Racing, são fundamentais para darmos andamento e buscarmos cada dia, aumentar o número de participantes. Vejo isto como uma realidade. Neste ano o grid do mineiro aumentou consideravelmente. As provas de Endurance tem contribuído muito neste sentido.

8) Na sua opinião, quais os pontos poderiam ser trabalhados para que o kartismo de competição pudesse receber um número maior de praticantes?

Como todo esporte a motor, o custo é o maior problema.Vejo o formato de aluguel de motores a solução mais acertada e também a iniciativa do RBC Racing de colocar karts cadete para as crianças iniciarem no esporte, muito interessante.

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