Gaúchos enfrentaram problemas e anteciparam soluções para a disputa do Campeonato Brasileiro
Prova com caráter preparatório para o Campeonato Brasileiro, a ser disputado dentro de um mês, a 2ª Copa Beto Carrero cumpriu seu papel para os gaúchos Arthur e Matheus Leist (TMA Competições). O evento foi disputado na última semana, entre os dias 6 e 9 de junho, no Kartódromo Beto Carrero, em Penha (SC), mesmo palco do Campeonato Brasileiro, que terá vez de 9 a 14 de julho.
Despreocupados com o resultado que poderiam obter, os irmãos partiram para a disputa com o principal intuito de deixar seu equipamento acertado para o nacional e conhecer os segredos do traçado, até então inédito em suas carreiras. E, efetivamente, por problemas técnicos, os resultados não vieram.
“Vivemos um evento cheio de problemas, mas o que deu errado foi na hora em que podia acontecer”, avalia José Carlos Spier, o Nico, que cuida de toda a logística dos meninos de Novo Hamburgo (RS). “Fomos para Penha dispostos a trabalhar nos karts e os problemas que vivemos certamente foram únicos. Em resumo, aconteceram na hora certa”, completa.
Matheus Leist vinha muito rápido nos treinos, posicionando-se sempre entre os mais rápidos em uma categoria – a Júnior – que reunia mais de 20 pilotos. Na primeira bateria, porém, Matheus teve seu motor travado e teve que abandonar, o que o obrigou a largar da última posição na bateria seguinte. Com bela recuperação na prova seguinte, Matheus Leist já ocupava a 4ª posição – “virando” mais rápido que os ponteiros -, quando novo problema técnico causou novo abandono.
Arthur Leist, que compete na Super Cadete, também viveu um evento problemático. A equipe MZ Racing, comandada pelo competente preparador Mazinho, trabalhou bastante e diversos equipamentos foram “passados”. Ainda assim, Arthur não conseguiu ser competitivo como em outras oportunidades e não conseguiu lutar pela vitória.
“Sempre que vamos à pista queremos vencer, mesmo que este objetivo não tenha sido, desta vez, o principal. Não foi possível, mas conseguimos detectar problemas que poderiam aparecer no Brasileiro e, por isto, este open foi fundamental em nossa preparação”, aponta José Carlos Spier. “Foi um final de semana para esquecer, mas ainda bem que foi no open e não no Brasileiro”, encerra.