Primeira prova internacional do piloto mineiro foi repleta de problemas
O piloto mineiro Gabriel Paturle (AMG / Quake2), de 14 anos, teve na última semana a sua primeira competição internacional. Em Las Vegas, nos Estados Unidos, o piloto participou da maior competição de kart da atualidade, o SKUSA – Supernationals. Em um circuito montado no estacionamento do Rio All-Suites Hotel e Casino o evento contou com 518 participantes de todas as partes do planeta nesta que foi a sua 18ª edição.
Competindo pela categoria TaG Junior Paturle utilizou um equipamento baseado nos chassis Ital Kart e motores IAME Leopard. A assistência técnica na pista foi prestada pela equipe oficial de fábrica e contou com a participação de seu chefe de equipe aqui no Brasil, o experiente preparador Luiz Ferraz dos Santos, ou simplesmente, “Zé Bolão”.
Acreditando na experiência do time, campeão na temporada passada nesta categoria, tudo para Gabriel era novidade. Tanto a pista, como o motor, o kart e até mesmo os pneus, que apesar de serem da marca brasileira MG, os compostos são fabricados exclusivamente para aquele evento.
Foram ao todo sete sessões de treinos livres onde, pouco a pouco, o piloto se adaptou à estrutura do evento e ao equipamento, sempre buscando a melhora de suas marcas. A tomada de tempos foi disputada no fim da manhã de quinta-feira e, dentre os 70 competidores de sua classe, ele garantiu a 30ª marca com o tempo de 48s289.
Conforme previa o regulamento do evento os competidores se enfrentaram em três corridas classificatórias, onde somariam pontos para chegar à final. Na primeira delas, no confronto entre os grupos B x C, Gabriel conseguiu andar bem e finalizou a prova no 16º lugar. Nas outras duas, porém, ele acabou sendo envolvido em batidas e, com isso, não conseguiu boas posições seguindo direto para a corrida de repescagem.
SHOW NA ÚLTIMA CORRIDA
No fim da manhã de sábado foi autorizada a largada desta repescagem. Os seis melhores colocados seriam classificados para a final e, os demais 31, teriam o campeonato finalizado ali. Após uma boa largada, em que se posicionou na parte interna da curva 1, Gabriel conseguiu um bom espaço e deu início a sua corrida de recuperação. Foram 12 voltas depura adrenalina e, acima de tudo, concentração. Muito veloz ele conseguiu superar 18 concorrentes e terminar a prova na sétima posição, mas, infelizmente, não o suficiente para levá-lo à final.
“Foi uma experiência muito válida e, acima de tudo, onde aprendi muito. Não existe espaço para sair do traçado ou qualquer toque. Se você esbarra nas barreiras de plástico o kart empena na hora. Nosso equipamento era bem rápido, tanto que meu companheiro de equipe estava brigando pelo título. Mas, as batidas que eu recebi na segunda e terceira classificatórias me tiraram todas as chances. Só fiquei triste, realmente, de por uma posição não ter conseguido ir para a final. Tenho certeza que se tivesse classificado, terminaria entre os 20 primeiros”, comentou o piloto.
Foto: Flávio Quick – Divulgação
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