Correndo em casa, piloto de Belo Horizonte teve competição de recuperação e terminou em terceiro
Terminou no último sábado, dia 30, a primeira edição do TOP KART Brasil. Após passar por São Paulo e Santa Catarina a competição finalizou a temporada 2014 no Kartódromo RBC Racing, na Grande Belo Horizonte, com a presença dos principais concorrentes da modalidade no país.
Com sua carreira voltada para as disputas dos Campeonatos em São Paulo e das competições nacionais o piloto mineiro Gabriel Paturle (AMG / Quake2) teve, neste evento, a sua primeira corrida do ano em território mineiro. Como seu equipamento de treinos não fica na pista da cidade de Vespasiano o piloto chegou, então, em igualdade de condições aos concorrentes de outros estados.
Com a sempre cuidadosa atenção da equipe Quake2, os carburadores “Gago” e motores preparados pela RBC Preparações, proprietária do Kartódromo, Paturle iniciou seus treinos buscando sua readaptação à pista em que tantas vezes ele já havia competido.
Foram quatro sessões livres na quinta-feira onde, pouco a pouco, o garoto de 14 anos foi melhorando as suas marcas. Com seu kart apresentando um rendimento abaixo da expectativa do time e do próprio competidor o trabalho nos boxes foi muito intenso em busca de conseguir extrair o melhor desempenho do equipamento.
Com a sétima posição na tomada de tempos ele não se intimidou e, na primeira corrida, conseguiu se recuperar um pouco, cruzando a linha de chegada na quarta posição. Na segunda corrida classificatória, um susto. O motor do kart de Gabriel travou no aquecimento, obrigando-o a largar do Parque Fechado. Em um rápido trabalho a equipe conseguiu trocar o equipamento e Paturle partiu para a corrida. Com duas voltas ele já alcançara o pelotão e, duas voltas depois, já era o quinto colocado. Ele seguia em busca dos líderes até que, a cinco voltas para o fim, o seu motor reserva também quebrou deixando-o na pista.
Com tudo revisado e “sede” de recuperação Gabriel partiu para a corrida final. Mesmo partindo da última fila o piloto teve uma largada espetacular. De maneira muito determinada ele iniciou sua recuperação, foi ganhando posições a cada volta e, ao fim dos 20 giros, recebeu a bandeirada na terceira posição.
“Posso dizer que esta etapa do Top Kart foi uma competição em que crescemos dia a dia. O kart começou bem estranho e viemos melhorando pouco a pouco a cada entrada na pista. Se não fosse a quebra na segunda bateria eu teria largado melhor na corrida final e certamente brigado pelo título. Sem contar que, nessa final, um concorrente me atrapalhou muito, me fechou, tocou meu kart e me impediu de buscar os dois líderes. Acabou que a terceira posição foi menos do que poderíamos ter conseguido”, comentou o piloto.
Fotos: Flávio Quick – Divulgação
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