Com quase 170 pilotos Copa das Federações encerrou calendário das competições nacionais
Depois do GP Nacional, do Super Kart Brasil, do Campeonato Brasileiro e da Copa Brasil o extenso calendário das competições nacionais do kartismo chegou ao fim. No último sábado, 1º de dezembro, o Kartódromo RBC Racing, em Vespasiano, na Grande BH, recebeu as disputas da II Copa de Kart das Federações.
A competição, restrita somente à pilotos campeões e vices nas competições estaduais e interestaduais, reuniu 164 pilotos de 14 estados. Após conquistar o título da Copa Sudeste de Kart, no início de Novembro, Gabriel Paturle (AMG | Techspeed | Quake2) ganhou o direito de disputar a competição e, lado a lado com os melhores do país, partiu para a luta em busca da última glória nacional do ano de 2012.
Com o apoio de sua equipe técnica de São Paulo, a Quake2, o piloto teve bastante trabalho para desenvolver o seu chassis Techspeed. Com problemas de carburação e motor durante boa parte do final de semana o piloto teve de dar o seu máximo na pista em busca de boas colocações.
Com um 11º lugar na tomada de tempos e o décimo lugar na primeira corrida Gabriel acreditava que, com muito esforço, ainda poderia lutar por um lugar no pódio. Disposta a dar o seu máximo dentro da pista o piloto de 12 anos partiu então para a corrida. Após uma boa largada, onde ganhou algumas posições, Paturle acabou sendo tocado na segunda curva do circuito e, com isso, caiu para o final do pelotão. Sem desanimar ele impôs um forte ritmo e passou alguns concorrentes. Porém, ao chegar na briga do pelotão intermediário, acabou ficando sem ação diante de concorrentes que pareciam estar satisfeitos naquela posto e, com isso, ao invés de buscarem os líderes, resolveram se ultrapassar a todo momento. Assim, Gabriel recebeu a bandeirada na 12ª posição. Pela soma dos resultado o piloto ficou com o 13º lugar geral, com 1 ponto conquistado.
“Foi uma competição bastante difícil para mim. Meu kart não apresentou um bom rendimento em nenhum momento e, ora tínhamos problemas de motor, ora de carburador, mas, a verdade, é que meu tempo era quase um segundo pior que dos pilotos mais rápidos. Valeu como experiência, mas, acredito que poderíamos ter sido mais competitivos”, analisou como um adulto Gabriel.
Foto: Flávio Quick – Divulgação