Brasileiro era o segundo colocado na Final quando pane elétrica o tirou da prova
Terminou da forma mais frustrante possível a participação do piloto brasileiro Luiz Felipe Branquinho (Medcomerce / MZ Racing / Secreta Preparações) na 18ª edição do SKUSA – Supernationals. A maior competição de kart da atualidade contou este ano com a presença de mais de 500 pilotos. Como sempre acontece as disputas tiveram vez na tradicional pista montada no estacionamento do Rio All-Suites Hotel e Casino, na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos.
Vindo de uma temporada em que se dedicou ao kartismo na América do Norte, a disputa do Supernationals contou para Luiz Felipe também como a terceira e última etapa do Pro-Tour, campeonato que também teve provas em Dallas (Texas) e Modesto (Califórnia). Contando com o apoio técnico da equipe oficial da fábrica de chassis Ital Kart o piloto competiu com os potentes motores IAME Leopard, que contam com partida elétrica e 125cc.
Representando o Brasil na categoria TaG Júnior, que teve 70 pilotos inscritos, Branquinho esteve nas sete sessões de treinos livres sempre entre os dez primeiros. Com sua boa experiência na pista somada ao equipamento bem ajustado e revisado, o piloto estava certo de que este seria o seu ano de brigar pelo título.
Na tomada de tempos um pequeno susto poderia ter atrapalhado Branquinho. Uma falha em seu carburador impediu que seu kart acelerasse o máximo neste crucial momento o que acabou por lhe deixar apenas com o 21º tempo geral, obrigando-o a largar do 11º lugar em todas as provas classificatórias.
Chateado, mas, confiante no trabalho desenvolvido, Branquinho seguiu para as classificatórias. Em três corridas de recuperação o piloto mostrou mais uma vez todo o seu talento vencendo o confronto entre os grupos A x C, chegando em quarto no A x B e nono, no A x D. Com 14 pontos somados ele se garantiu na quarta fila do grid da final, com um satisfatório sétimo lugar.
Na manhã de domingo então foi autorizada a última e decisiva corrida. Após boa largada Luiz Felipe ganhou duas posições e já finalizara a primeira volta em quinto. Rápido e muito tranquilo o piloto esperou os momentos mais propícios para um a um superar os concorrentes e, com seis voltas, ele já era o segundo colocado. Pouco a pouco Branquinho seguia diminuindo sua distância para o líder até que, na décima volta, seu kart simplesmente apagou, fazendo-o abandonar a corrida. Mais tarde, já nos boxes, a equipe detectou que o problema havia sido a quebra da bobina, peça que gera a eletricidade para o motor funcionar.
“Com certeza esta foi a mais frustrante quebra na minha carreira. Meu kart estava perfeito e eu seria o Campeão. Não tenho nem o que falar. Agradeço muito à equipe, meus familiares, ao Mazinho e ao Secreta que estiveram todo o tempo ao meu lado. A disputa do Pro-tour foi muito proveitosa, pude competir em provas com pilotos,vários deles de nível bem alto, o que sempre ajuda a buscar o limite cada vez mais alto. Ano que vem estaremos aqui, novamente em busca do título da TaG Junior e, no Brasil, já enfrentando as duras brigas da Graduados”, comentou o piloto de 15 anos.
Foto:Flávio Quick
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