Entrevistas

Conversamos com Léo Lanza, piloto Super Sênior de Minas Gerais


| 12 anos atrás | Por:
Foto: Flávio Quick

Foto: Flávio Quick

Os frequentadores do Kartódromo RBC Racing, na Grande BH, estão acostumados a conviver quase que diariamente com um dos pilotos de maior alto astral que já passou pelas pistas de Minas.

Com 43 anos o piloto Léo Lanza é uma das atuais revelações do kartismo de Minas Gerais. Competindo pela categoria Super Sênior o piloto passou a disputar corridas oficiais após a abertura do RBC Racing e, desde então, tem se destacado diante de adversários muito mais experientes.

Em 2011 ele sagrou-se Campeão Mineiro de sua categoria e, na primeira etapa do Mineiro de 2012, venceu as duas corridas.

O site da RBC Preparações conversou com o piloto que, de forma descontraída, nos contou um pouquinho da sua história!

Nome Completo:Leonardo de Salvo Lanza

Idade:43 anos

Equipe:Max Kart

RBC) Como e quando surgiu o seu interesse pelo kart?
Léo Lanza – Quando eu tinha 12 anos, um amigo começou a competir. Pedi ao meu pai mas na época não foi possível, ele queria que eu me dedicasse aos estudos.

RBC) Nos dois últimos anos o seu desempenho vem melhorando muito nas competições. A que você atribuí isto?
LL – Sou uma pessoa muito focada e dedicada em tudo que faço.Treino muito , invisto bastante na preparação fisica , observo muito os pilotos mais experientes e é claro conto com o meu amigo e mecânico Max, que deixa o Kart do jeito que eu gosto.

RBC) Você começou competindo com uma tradicional equipe de Minas Gerais e, desde o ano passado, está em um time mais novo. Como e porque aconteceu esta mudança?
LL – Tenho muito respeito pela minha equipe anterior e aprendi muitas coisas lá. Sempre gostei de novos desafios e queria desenvolver um trabalho novo tentando acertar o meu Kart para o meu estilo de pilotagem.Acredito que a gente só aprende com muita dedicação e humildade.Agradeço a todos os mecânicos e pilotos que me ajudaram , gosto muito de trocar idéias com as pessoas, inclusive com o Rafael Cançado que me ajudou muito me dando conselhos valiosos.

RBC) Diante de resultados tão expressivos você pretende participar de competições foram de Minas Gerais ou, realmente, vai se dedicar apenas as corridas por aqui? Quais os planos para a temporada 2012?
LL – Gosto muito de competir aqui, acho que temos o privilégio de ter um Kartódromo de altíssimo nível e ótimos pilotos. Se fosse mais novo certamente iria competir fora para adquirir mais experiência. Agora estou focado no GP Nacional e no Mineiro mas tenho planos de fazer o SKUSA em Las Vegas.

RBC) A Melissa, sua esposa, está sempre presente nas competições. Você acha importante o apoio da família para um piloto Sênior? Ela dá algum tipo de palpite nos boxes? E em casa, vocês conversam sobre kart?
LL – A Melissa me apóia muito e isto me deixa tranquilo para poder treinar bastante. A minha família não gosta de velocidade e minha mãe morre de medo, por isto eu prefiro que eles não assistam as corridas.Apesar da Mel não entender de Kart a gente conversa muito em casa mas nos boxes não tem nenhum palpite. Ela adora velocidade, o clima do Kartódromo e as amizades que foram feitas lá.

RBC) Como você faz para conciliar a rotina de corridas e treinos com a sua vida profissional?
LL – Hoje tento priorizar a qualidade de vida. O meu horário de trabalho é bem flexível e isto ajuda bastante.

RBC) Além do kart você pratica outro esporte? Caso positivo, você acha que esta outra atividade esportiva te ajuda de alguma forma nas pistas?
LL – Pratico tênis , corrida e musculação. Sempre fui adepto aos esportes e sem dúvida isto faz a diferença.

RBC) Competindo há pouco tempo, você já vivenciou corridas regionais, estaduais e até nacionais. Na sua opinião, o que poderia ser feito para melhorar o kartismo em Minas Gerais e no Brasil?
LL – O Kartismo é um esporte caro e isto sempre será um dificultador porém o mercado de Kart no Brasil está se transformando rapidamente.Cabe a industria do Kart um melhor planejamento , aumento de investimentos, produtividade , programa de clientes e gestão de consumo. Somente assim teremos um crescimento real e a melhoria do esporte.

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